 |
| Imagem da Internet |
tem uma cadeira branca ao lado esquerdo daquela porta sem cor.
me vejo sentada no chão, ao lado direito, não, ao lado esquerdo da cadeira!
A cadeira está vazia,
tem livros empilhados, ao meu lado
mas não leio nada!
o que estou fazendo agora?
não sei, acho que olho para a parede branca que está em minha frente
não tem quadros naquela
não olho as fotos amareladas
que estão jogadas com a pilha de livros...
nem me lembro da música que ecoa ainda agora em minha cabeça
nem meu pensamento está comigo
é... nem sei aonde
mais afastada de mim, tem solta uma página de caderno,
não sei o que está escrito,
mas acho que fora escrito por mim, reconheço a caligrafia,
agora comigo,
são palavras borradas, turvas... não quero ler.
...
N.Queiroz
Nossa... profundo pare de uma pessoa solitária e confusa!
ResponderExcluireh você Neuma me surpreende no poema você descreve sem descreve quem eh a tal pessoa rs.. lindo
Querido Luiz,rsrs
ResponderExcluirMeu silêncio se perpetua nas palavras do meu nobre e eterno Fernando Pessoa:
"O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente."
Grata pelo retorno e comentário,
Neuma Queiroz
Você é ótima Neuma.É tão subjetivo este poema. Tem momentos que eu me sinto assim...
ResponderExcluirSeus poemas são inspiradores.Quando publicar um livro me convide!