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"Eu sou a que no mundo anda perdida/ Eu sou a que na vida não tem norte/ Sou a irmã do Sonho, e desta sorte/ Sou a crucificada… a dolorida…/ Sombra de névoa tênue e esvaecida/ E que o destino, amargo, triste e forte/ Impele brutalmente para a morte!/ Alma de luto sempre incompreendida!/ Sou aquela que passa e ninguém vê…/ Sou a que chamam triste sem o ser…/ Sou a que chora sem saber porquê…/ Sou talvez a visão que Alguém sonhou/ Alguém que veio ao mundo pra me ver/ E que nunca na vida me encontrou!" Florbela Espanca - Livro de Mágoas

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Silêncio

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  O silêncio me fascina...
Me condena,
Me domina,
Me toma pela boca. Sufoca.
Me faz refém de mim
Me afasta do mundo.
Mata em mim a vontade de viver...

N.Q.

3 comentários:

  1. Este poema tem muito haver!E Tocantins,sensível;
    com as sublimes palavras, lágrimas derramas;
    pelo simples gestos que a vida nos faz!
    {sentir em silêncio}..
    Encantador...

    Beijos,com amor!!
    {Leck}

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  2. Leck,
    grata pelo comentário.
    Acho q o Silêncio é mesmo um refúgio para todos nós...

    Obrigado XD
    carinhosamente,
    Neuma Queiroz

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  3. Não: devagar.
    Devagar, porque não sei
    Onde quero ir.
    Há entre mim e os meus passos
    Uma divergência instintiva.
    Há entre quem sou e estou
    Uma diferença de verbo
    Que corresponde à realidade.

    Devagar…
    Sim, devagar…
    Quero pensar no que quer dizer
    Este devagar…
    Talvez o mundo exterior tenha pressa demais.
    Talvez a alma vulgar queira chegar mais cedo.
    Talvez a impressão dos momentos seja muito próxima…

    Talvez isto tudo…
    Mas o que me preocupa é esta palavra devagar…
    O que é que tem que ser devagar?
    Se calhar é o universo…
    A verdade manda Deus que se diga.
    Mas ouviu alguém isso a Deus?

    Álvaro de Campos

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