Quem sou eu

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"Eu sou a que no mundo anda perdida/ Eu sou a que na vida não tem norte/ Sou a irmã do Sonho, e desta sorte/ Sou a crucificada… a dolorida…/ Sombra de névoa tênue e esvaecida/ E que o destino, amargo, triste e forte/ Impele brutalmente para a morte!/ Alma de luto sempre incompreendida!/ Sou aquela que passa e ninguém vê…/ Sou a que chamam triste sem o ser…/ Sou a que chora sem saber porquê…/ Sou talvez a visão que Alguém sonhou/ Alguém que veio ao mundo pra me ver/ E que nunca na vida me encontrou!" Florbela Espanca - Livro de Mágoas

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sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Nostalgia

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A nostalgia em mim se faz faca.

É nostálgico tudo que, ao menos cá dentro, me tirou do chão.
E então diz sem pretensão, que aquele foi o vento guardado na dose certa pra te fazer sentir outono em pleno verão, que te toma por pétala e te faz passarinho!

Uma janela fechada, uma fachada florida, céu azul ou acinzentado, ou até sombra de nuvem, tudo é desculpa pra uma poesia banal, dita assim, em forma de silêncio.

Calado és ainda mais intenso, és como o sopro de vento que embala a cortina, perspicaz.

ReVeste meus medos, desnuda-os de mim que me traem e me assustam.

E me faz a bailarina da caixinha de música, me traz uma concha do mar, uma flor de jasmim, dança comigo na chuva, estende no ar pipas coloridas, dedilha uma música pra lua e pra mim...

Por favor, é meu único pedido!!!
Neuma Queiroz

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Bastar é o Bastante?

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Basta isso, para que tudo mude!
e o que basta pra mudar ou o que muda pra bastar?

não muda nem o mundo do criado-mudo,
o escudo é o seu Tudo!
e abrasa no peito o desejo de sujeito.

Vagabundo, e o tudo se não aviva, vira moribundo!
e o criado porque que é Mudo?

Basta isso, para que tudo mude!
e o que basta pra mudar ou o que muda pra bastar?

Querer é relativamente um problema seu!